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19 de ago. de 2010

No jardim das flores suicidas...


Alice: Qual é a etimologia de teu nome e o juízo a priori de teus movimentos?

Coelho Branco: Há muito mais do que palavras no mundo.

Alice: Mas não é por meio delas que o conhecemos e sobre elas que se constroem os caminhos de fuga?

Coelho Branco: Não! Antes de tudo, é por meio delas que se oculta o calor do toque e o furor das paixões, sobre as quais se fundamenta o motivo dos suspiros – para que não sejam apenas moléculas de oxigênio em teu pulmão.

Alice: Mais e os caminhos?! Para onde levam?!

Coelho branco: Os caminhos se bifurcam no pespectivismo e no trincar de teus olhos de vidro!

...

As flores, mais uma vez, são as deste poema.

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