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3 de fev. de 2010

Das noites em que o céu cai.

- Eu esqueci! Nem ao menos me lembro da origem, da etimologia, da teogonia (da cosmologia!) da pergunta quando.

- Meus olhos, perfurados por Sangue, após rompido o seu véu multiformizante, não mais enxergam uma só partícula Fóton de pensamento.

- O meu peito bate frio e seco. Pois até o sangue que por ele corria se desfez em partículas quânticas de indecisão: sem saber o Pulso porque pulsava... sem saber o Amor por quem aquecia.

- As minhas mãos, estáticas a tremer, pintoras surrealistas em potencial, erram na inércia do Não... do porque?

- Minha consciência, liquefeita, cai do teto escorrendo pelas paredes, como sangue de chacina, em busca de algo que se esqueceu pelos cantos,... pelos fins.


3 comentários:

Lina. disse...

Opa!
Como vai, companheiro?
Espero que bem.

Obrigado pela visita ao meu "estabelecimento" e parabéns pelo seu blog!


Até!

Flávia - Faw disse...

Há dez anos postei:

QUando o céu se abriu, numa ferida nua e purulenta, pude então ver os teus olhos...

Os cacos que dela chispavam, cortavam minha pele, minhas palavras, e já nao podia mais gritar...O sangue escorrendo de meus dedos, manchava as paredes da sala, de tua imaculada casa toda.

Ainda assim, esqueci de te odiar...
Não sei porquê, esqueci....

Anônimo disse...

... Pelos tantos, tantos esse que refaz retroativamente as particulas da indecisão , da ponta da ampulheta que é dúvida à ponta da ampulheta que certeza, que de contraste ao virarmos continuaremos no etero ciclo Hiperbólico da consciência.