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2 de fev. de 2010

O doce sacarina das palavras.

Nem mesmo as notas,
Que agora surdas, mudas aos meus ouvidos cegos,
São mais ingênuas.

Não notas-te?
Teu peito impuro
Se contamina de teu próprio ego.

Tuas mãos frias
Rasgam o véu do não dito
Por palavras sem sentido.

Não escreves sobre o impuro
Pois foges, pintando gostos
De aromatizantes artificiais

Pois o simples foge
Da mão que deseja pintar o sincero.
E o irreal sempre chega
Quando tentamos dizer a realidade.


   Teu corpo é tão multiplamente voluptuoso que chega a ser impossível te sentir em um único abraço... em um único coito.

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